Uma mulher que atuava como faxineira na residência de uma professora de educação física, localizada na Rua Aluízio Lima, bairro do Salgadinho, em Patos, foi flagrada pelas câmeras de segurança furtando objetos pertencentes às filhas da proprietária do imóvel.
De acordo com a vítima, há alguns dias notava o desaparecimento de peças de joias e bijuterias. Com isso, decidiu instalar câmeras de segurança em dois quartos da casa. Na manhã deste sábado (27), sua irmã monitorava as câmeras enquanto a faxineira trabalhava sozinha na residência. As imagens mostraram o momento exato em que a funcionária escondeu objetos em suas vestes.
Ao ser confrontada pela família, ela confessou o roubo e devolveu os objetos subtraídos. A mulher também admitiu que vinha furtando a casa desde novembro do ano passado, levando duas pulseiras e dois pares de brincos, os quais foram vendidos a um ourives local. O recibo de venda foi assinado pela filha da acusada.
Além disso, a faxineira confessou que também furtava joias e bijuterias de outra família de empresários da cidade desde o ano passado. Entre os itens levados, estavam duas pulseiras, dois pingentes em formato de coração e um par de brincos de ouro amarelo com ouro branco. A acusada afirmou que sempre vendia os objetos furtados ao mesmo ourives, pois ele comprava mesmo sem a apresentação de certificados.
As vítimas afirmam que a acusada relatou apenas parte do que foi subtraído, tendo em vista que vários objetos, mesmo sendo reconhecidos pela proprietária, não foram descritos na queixa. Em áudios, ela menciona ter vendido ao ourives "um molho de coisas" pelo valor de R$ 2.500. A mulher também afirmou ter recebido os valores em forma de Pix em sua conta do banco online e na conta de seu esposo, além de pagamentos em espécie. Ela visitou o local mais de seis vezes para vender os objetos furtados, que eram sempre comprados pela mesma pessoa sem questionar a origem.
As partes envolvidas, incluindo a pessoa apontada pela faxineira como a pessoa que recebeu as joias, foram até a delegacia, onde foi feito o registro da ocorrência. Às autoridades, ela alegou que praticou o furto para pagar feiras de porta que estava devendo.
As famílias envolvidas dizem estar devastadas com o ocorrido, considerando o valor não apenas material, mas também sentimental de várias das joias subtraídas e vendidas. Entre os itens estavam joias passadas de geração em geração, pulseiras de infância, anéis de formatura, presentes de aniversário de casamento, entre outros. Segundo as famílias, os valores totais podem ultrapassar R$ 100.000,00. Diante do constrangimento, aguardam que a justiça seja feita.
Após as oitivas, a faxineira e o acusado por ela como receptador foram liberados pelo delegado plantonista
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